ÉPOCA – O que Harry Potter significa na sua vida?
Daniel Radcliffe – É o que me tornou quem sou. Devo tudo a Harry Potter. Não importa o que eu faça no resto da minha vida ou da minha carreira, sempre vou dever a Harry Potter, foi onde tudo começou. Vou sentir falta de interpretá-lo. A maior parte dos atores nunca tem a chance de fazer um herói de ação e é tão divertido! Há algumas coisas que fiz em Potter que nunca mais vou poder fazer. Mas devo dizer que vou sentir falta mesmo dos dez anos que passei no set, com essas pessoas maravilhosas. Passei meus anos de adolescência lá, fiz amizades. Cresci com Harry Potter.
Daniel Radcliffe – É o que me tornou quem sou. Devo tudo a Harry Potter. Não importa o que eu faça no resto da minha vida ou da minha carreira, sempre vou dever a Harry Potter, foi onde tudo começou. Vou sentir falta de interpretá-lo. A maior parte dos atores nunca tem a chance de fazer um herói de ação e é tão divertido! Há algumas coisas que fiz em Potter que nunca mais vou poder fazer. Mas devo dizer que vou sentir falta mesmo dos dez anos que passei no set, com essas pessoas maravilhosas. Passei meus anos de adolescência lá, fiz amizades. Cresci com Harry Potter.
ÉPOCA – Conseguiria escolher momentos importantes desse tempo todo?
Daniel – Para ser honesto, houve tantos momentos diferentes, lembranças, ocasiões do passado nos quais posso pensar. Me lembro de tudo de forma muito vívida. Não esqueci quase nada. Um amigo meu me fez prometer que um dia vamos sentar e assistir a todos os filmes juntos, porque ele quer ouvir meus comentários (risos). Ele é um ótimo amigo, estou fazendo com que pareça esquisito (risos). Tenho certeza de que isso vai me trazer muitas lembranças. Me lembro de me encrencar com Robbie Coltrane no primeiro filme, porque fiquei brincando com seu telefone. Fiquei muito envergonhado, escrevi um bilhete de desculpas, apesar de ele não ter ficado bravo. As pré-estreias, sempre uma loucura total, não são as noites mais fáceis do ano. São complicadas, só gosto porque é a chance de interagir mais com os fãs. Minha parte preferida é o trabalho em si, não as festas. Faço pela lama e pelo suor.
Daniel – Para ser honesto, houve tantos momentos diferentes, lembranças, ocasiões do passado nos quais posso pensar. Me lembro de tudo de forma muito vívida. Não esqueci quase nada. Um amigo meu me fez prometer que um dia vamos sentar e assistir a todos os filmes juntos, porque ele quer ouvir meus comentários (risos). Ele é um ótimo amigo, estou fazendo com que pareça esquisito (risos). Tenho certeza de que isso vai me trazer muitas lembranças. Me lembro de me encrencar com Robbie Coltrane no primeiro filme, porque fiquei brincando com seu telefone. Fiquei muito envergonhado, escrevi um bilhete de desculpas, apesar de ele não ter ficado bravo. As pré-estreias, sempre uma loucura total, não são as noites mais fáceis do ano. São complicadas, só gosto porque é a chance de interagir mais com os fãs. Minha parte preferida é o trabalho em si, não as festas. Faço pela lama e pelo suor.
ÉPOCA – O que podemos esperar de Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2?
Daniel – A segunda parte não para, é muito rápida, muito excitante. É interessante porque o primeiro é um pouco mais lento, uma espécie de road movie que explora os relacionamentos entre os personagens. E na última parte vira essa sucessão de batalhas. É, você tem de se segurar na cadeira! (risos)
Daniel – A segunda parte não para, é muito rápida, muito excitante. É interessante porque o primeiro é um pouco mais lento, uma espécie de road movie que explora os relacionamentos entre os personagens. E na última parte vira essa sucessão de batalhas. É, você tem de se segurar na cadeira! (risos)
ÉPOCA – Você declarou não ter ficado muito feliz com seu desempenho em Harry Potter e o Enigma do Príncipe. Por que esse sentimento? Está feliz com sua atuação nos dois últimos?
Daniel – Quando assisti ao sexto filme, senti que poderia ter tido mais variedade. Achei que fiz tudo numa nota só. E isso me chateou muito. Mas também foi um bom momento para ter essa percepção, porque me motivou a trabalhar mais para o sétimo e o oitavo. Agora sei que, mesmo se eu ainda não gostar da minha performance, não foi por falta de trabalho, é porque sou muito autocrítico. Todo ator é muito autocrítico. Bem, você vai encontrar atores que amam tudo o que fazem! (risos). Mas muito raramente. É preciso ter esse nível de crítica sobre si mesmo, ou não conseguirá melhorar.
Daniel – Quando assisti ao sexto filme, senti que poderia ter tido mais variedade. Achei que fiz tudo numa nota só. E isso me chateou muito. Mas também foi um bom momento para ter essa percepção, porque me motivou a trabalhar mais para o sétimo e o oitavo. Agora sei que, mesmo se eu ainda não gostar da minha performance, não foi por falta de trabalho, é porque sou muito autocrítico. Todo ator é muito autocrítico. Bem, você vai encontrar atores que amam tudo o que fazem! (risos). Mas muito raramente. É preciso ter esse nível de crítica sobre si mesmo, ou não conseguirá melhorar.
ÉPOCA – Você é um grande fã de música. O que estava ouvindo quando rodou o último Harry Potter?
Daniel – Muito Florence and the Machine. Havia uma canção em particular chamada “My boy buildscCoffins”, que soava melancólica, mas também era forte e determinada e combinava muito com Harry. Havia também, no final do filme,“Between two lungs”, que fala de libertar-se e fazia sentido para Harry também. E como sempre para Harry, houve muito Radiohead (risos).
Daniel – Muito Florence and the Machine. Havia uma canção em particular chamada “My boy buildscCoffins”, que soava melancólica, mas também era forte e determinada e combinava muito com Harry. Havia também, no final do filme,“Between two lungs”, que fala de libertar-se e fazia sentido para Harry também. E como sempre para Harry, houve muito Radiohead (risos).
ÉPOCA – Alguma chance de ir ao Brasil?
Daniel – Adoraria dizer que sim, mas não tenho certeza se vou conseguir viajar nos próximos meses. Adoraria ir ao Brasil, mesmo sem Harry Potter. Tenho certeza de que em algum ponto um outro filme vai me levar até lá. Tenho um amigo segurança, e ele foi com Will Smith para o Brasil. Achou incrível.
Daniel – Adoraria dizer que sim, mas não tenho certeza se vou conseguir viajar nos próximos meses. Adoraria ir ao Brasil, mesmo sem Harry Potter. Tenho certeza de que em algum ponto um outro filme vai me levar até lá. Tenho um amigo segurança, e ele foi com Will Smith para o Brasil. Achou incrível.
ÉPOCA – A Emma Watson marcou a nova fase com um corte de cabelo radical.
Daniel – Sim, seu renascimento! (risos)
Daniel – Sim, seu renascimento! (risos)
ÉPOCA – Fez algo similar? E apesar de dizer que vai sentir falta de tudo, também é bom se livrar de tudo?
Daniel – Como você pode ver, eu não cortei meu cabelo! Sobre o futuro, é muito excitante! Um pouco aterrorizante também. Apesar de ter feito outras coisas além de Potter, não tenho mais como me refugiar na saga, e isso é um pouco inquietante. Estou muito animado porque é o próximo capítulo, só quero trabalhar muito, muito, muito duro... Muita gente me pergunta se queria tirar umas férias. E eu digo não! Não é nem questão de querer, não posso dar um tempo. Não posso me dar ao luxo, porque é o momento da minha vida de mostrar que posso e quero fazer outras coisas. Se eu tirasse seis meses de férias, seria muito fácil começarem a dizer que não levo atuação a sério. E eu levo.
Daniel – Como você pode ver, eu não cortei meu cabelo! Sobre o futuro, é muito excitante! Um pouco aterrorizante também. Apesar de ter feito outras coisas além de Potter, não tenho mais como me refugiar na saga, e isso é um pouco inquietante. Estou muito animado porque é o próximo capítulo, só quero trabalhar muito, muito, muito duro... Muita gente me pergunta se queria tirar umas férias. E eu digo não! Não é nem questão de querer, não posso dar um tempo. Não posso me dar ao luxo, porque é o momento da minha vida de mostrar que posso e quero fazer outras coisas. Se eu tirasse seis meses de férias, seria muito fácil começarem a dizer que não levo atuação a sério. E eu levo.
ÉPOCA – Mas você já fez outras coisas...
Daniel – Sim, eu... Obrigado!(risos) Nem todos se lembram! Mas agora que Potter acabou e todos sabem disso é a hora de as pessoas medirem se realmente você quer outras coisas. Vai haver algum interesse agora no que todos nós vamos fazer. E enquanto você tem essa atenção sobre você, é importante ser visto, estar trabalhando.
Daniel – Sim, eu... Obrigado!(risos) Nem todos se lembram! Mas agora que Potter acabou e todos sabem disso é a hora de as pessoas medirem se realmente você quer outras coisas. Vai haver algum interesse agora no que todos nós vamos fazer. E enquanto você tem essa atenção sobre você, é importante ser visto, estar trabalhando.
ÉPOCA – É por isso que está no teatro?
Daniel – Não é a única razão, estou fazendo porque adoro. Minha vida toda gostei de musicais, meus pais sempre gostaram muito. Ter a chance de fazer um, ainda por cima tão famoso, é muito, muito especial.
Daniel – Não é a única razão, estou fazendo porque adoro. Minha vida toda gostei de musicais, meus pais sempre gostaram muito. Ter a chance de fazer um, ainda por cima tão famoso, é muito, muito especial.
ÉPOCA – O que você pode contar de A Woman in Black? É um filme de terror, certo?
Daniel – Sim. Quando você diz filme de terror, as pessoas pensam em Pânico, O Massacre da Serra Elétrica, e não tem nada a ver com isso. Você viu Os Outros? É nessa linha. Dei pulos quando li o roteiro. O diretor é meio gênio. A história é sobre um jovem que arruma um trabalho catalogando os documentos da casa dessa mulher que morreu recentemente. Aí ele começa a ver uma mulher vestida de negro. É um filme sobre perda, família e a natureza do luto.
Daniel – Sim. Quando você diz filme de terror, as pessoas pensam em Pânico, O Massacre da Serra Elétrica, e não tem nada a ver com isso. Você viu Os Outros? É nessa linha. Dei pulos quando li o roteiro. O diretor é meio gênio. A história é sobre um jovem que arruma um trabalho catalogando os documentos da casa dessa mulher que morreu recentemente. Aí ele começa a ver uma mulher vestida de negro. É um filme sobre perda, família e a natureza do luto.
ÉPOCA – E como lida com o sofrimento?
Daniel – Tendo a me tornar mais retraído, mais fechado. A frase que me vem é uma de Churchill: “Quando você está atravessando o inferno, siga em frente”. Mas não há sofrimento na minha vida. Há tristeza, ocasionalmente, mas sofrimento é muito forte. Toda vez que algo chato acontece, tento ser objetivo, não fico com raiva, em geral fico mais quieto.
Daniel – Tendo a me tornar mais retraído, mais fechado. A frase que me vem é uma de Churchill: “Quando você está atravessando o inferno, siga em frente”. Mas não há sofrimento na minha vida. Há tristeza, ocasionalmente, mas sofrimento é muito forte. Toda vez que algo chato acontece, tento ser objetivo, não fico com raiva, em geral fico mais quieto.
ÉPOCA – Algo emocionante é seu apoio a várias causas humanitárias.
Daniel – Obrigado! Acredito ser meio responsabilidade de todos que podem ajudar. É um dever. Há várias coisas nas quais estou envolvido. A primeira foi o Demelza Hospice, que cuida de crianças muito doentes. Outra organização que está ganhando muita atenção no momento é o Trevor Project, uma linha telefônica de apoio e prevenção de suicídio voltada a jovens gays, bissexuais e transexuais. Sempre achamos, minha família e eu, que devemos apoiar causas pessoais. O Trevor Project não é algo que muitos atores apoiariam. Mas cresci rodeado de muitos homens gays e ouvi sobre o estigma que eles precisaram enfrentar quando estavam crescendo.
Daniel – Obrigado! Acredito ser meio responsabilidade de todos que podem ajudar. É um dever. Há várias coisas nas quais estou envolvido. A primeira foi o Demelza Hospice, que cuida de crianças muito doentes. Outra organização que está ganhando muita atenção no momento é o Trevor Project, uma linha telefônica de apoio e prevenção de suicídio voltada a jovens gays, bissexuais e transexuais. Sempre achamos, minha família e eu, que devemos apoiar causas pessoais. O Trevor Project não é algo que muitos atores apoiariam. Mas cresci rodeado de muitos homens gays e ouvi sobre o estigma que eles precisaram enfrentar quando estavam crescendo.
ÉPOCA – Quando decidiu atuar, você era criança. O que o moveu?
Daniel – Nada, na verdade (risos). Eu não estava indo particularmente bem na escola. E uma agente chamada Sue Latimer, hoje minha agente e amiga de meu pai, falou com ele sobre um teste para David Copperfield. Ninguém esperava que eu conseguisse, porque nunca tinha atuado, nunca tinha mostrado nenhum interesse em particular. Eles me mandaram para eu fazer algo que ninguém mais na minha sala tinha feito. E aí peguei o papel. Mas só aos 14 anos soube que queria seguir carreira. Muito disso teve a ver com o trabalho com Alfonso Cuarón, no terceiro filme, ele foi fantástico. Também foi minha primeira vez com Gary Oldman, sempre uma grande inspiração para mim.
Daniel – Nada, na verdade (risos). Eu não estava indo particularmente bem na escola. E uma agente chamada Sue Latimer, hoje minha agente e amiga de meu pai, falou com ele sobre um teste para David Copperfield. Ninguém esperava que eu conseguisse, porque nunca tinha atuado, nunca tinha mostrado nenhum interesse em particular. Eles me mandaram para eu fazer algo que ninguém mais na minha sala tinha feito. E aí peguei o papel. Mas só aos 14 anos soube que queria seguir carreira. Muito disso teve a ver com o trabalho com Alfonso Cuarón, no terceiro filme, ele foi fantástico. Também foi minha primeira vez com Gary Oldman, sempre uma grande inspiração para mim.
ÉPOCA – Por ter começado a trabalhar tão jovem, acha que é mais maduro que as pessoas da sua idade?
Daniel – Não sei se sou mais maduro que outras pessoas de 20 anos, mas definitivamente era mais maduro do que adolescentes de 15 anos, quando tinha 15 anos. Agora estou no mesmo nível, minha criancice natural tomou conta. Cresci mais rápido, algo natural por estar sempre rodeado de adultos. Basicamente, as pessoas acham que você é mais maduro porque consegue conversar com adultos. Ainda tinha pensamentos estúpidos de criança, só conseguia mantê-los escondidos. Certamente amadureci bem rápido quando era menor, mas agora estou ficando imaturo de novo (risos).
Daniel – Não sei se sou mais maduro que outras pessoas de 20 anos, mas definitivamente era mais maduro do que adolescentes de 15 anos, quando tinha 15 anos. Agora estou no mesmo nível, minha criancice natural tomou conta. Cresci mais rápido, algo natural por estar sempre rodeado de adultos. Basicamente, as pessoas acham que você é mais maduro porque consegue conversar com adultos. Ainda tinha pensamentos estúpidos de criança, só conseguia mantê-los escondidos. Certamente amadureci bem rápido quando era menor, mas agora estou ficando imaturo de novo (risos).
ÉPOCA – Como assim?
Daniel – (risos) Estou sendo um pouquinho injusto comigo mesmo. A maior parte das pessoas de 20 anos está indo para a universidade, conhecendo outros tipos de gente, sendo exposta a outras situações. Foi o que aconteceu comigo quando eu era mais novo, então estamos todos no mesmo nível agora.
Daniel – (risos) Estou sendo um pouquinho injusto comigo mesmo. A maior parte das pessoas de 20 anos está indo para a universidade, conhecendo outros tipos de gente, sendo exposta a outras situações. Foi o que aconteceu comigo quando eu era mais novo, então estamos todos no mesmo nível agora.
ÉPOCA – Foi difícil para seus pais ver essa criança virar astro?
Daniel – Eles sabiam que seria maluco e teriam de cuidar bem de mim. E eles sempre fizeram isso brilhantemente. Não acho que foi difícil para eles. Eu tive muita sorte porque eles tinham algum contato com a indústria do cinema. Eles sempre queriam ter certeza de que eu estava bem, saudável, feliz e ignorante sobre o que escreviam sobre mim. Quando havia uma multidão, e eu ficava pouco confortável, eles tentavam me proteger, mas também sabiam que eu era bom em lidar com aquela situação. Sabiam que eu não ia entrar em pânico ou ter um ataque. Basicamente, enquanto eu estou calmo, eles estão, e enquanto eles estão calmos, também estou.
Daniel – Eles sabiam que seria maluco e teriam de cuidar bem de mim. E eles sempre fizeram isso brilhantemente. Não acho que foi difícil para eles. Eu tive muita sorte porque eles tinham algum contato com a indústria do cinema. Eles sempre queriam ter certeza de que eu estava bem, saudável, feliz e ignorante sobre o que escreviam sobre mim. Quando havia uma multidão, e eu ficava pouco confortável, eles tentavam me proteger, mas também sabiam que eu era bom em lidar com aquela situação. Sabiam que eu não ia entrar em pânico ou ter um ataque. Basicamente, enquanto eu estou calmo, eles estão, e enquanto eles estão calmos, também estou.
ÉPOCA – Como se lida com fama e fortuna tão jovem?
Daniel – Bem, a melhor coisa que se pode fazer é ignorar a fortuna. Eu não gasto tanto. O dinheiro está lá, em algum lugar. Não penso sobre ele. Tenho um apartamento legal, adoro. Muito jovem, aprendi que o dinheiro é algo que dá margem de manobra, mas não pode ser seu objetivo na vida. E tenho consciência de que é fácil para alguém com dinheiro dizer isso... Mas foi a filosofia com que cresci. Sobre a fama, você precisa de pessoas legais ao redor, que dizem se você está ficando arrogante ou convencido e se não está sendo você mesmo. Se tiver pessoas honestas, e não puxa-sacos a dizer aquilo que quer ouvir, você estará bem.
Daniel – Bem, a melhor coisa que se pode fazer é ignorar a fortuna. Eu não gasto tanto. O dinheiro está lá, em algum lugar. Não penso sobre ele. Tenho um apartamento legal, adoro. Muito jovem, aprendi que o dinheiro é algo que dá margem de manobra, mas não pode ser seu objetivo na vida. E tenho consciência de que é fácil para alguém com dinheiro dizer isso... Mas foi a filosofia com que cresci. Sobre a fama, você precisa de pessoas legais ao redor, que dizem se você está ficando arrogante ou convencido e se não está sendo você mesmo. Se tiver pessoas honestas, e não puxa-sacos a dizer aquilo que quer ouvir, você estará bem.
ÉPOCA – Mas uma coisa difícil da fama é que sua vida privada torna-se menor. É complicado ser totalmente livre.
Daniel – Sim... Certamente há um elemento disso, estaria mentindo se negasse. Há momentos em que você se sente inibido. Mas preciso ser honesto e dizer que tenho bastante sorte, isso não acontece com muita frequência. Minha visão é que muita gente fotografada frequentemente pelos paparazzi está indo a todos os lugares errados ou então está avisando os fotógrafos. Se você quer ser deixado em paz, não é tão difícil assim. Mas é bem mais complicado para as mulheres. Costumava dizer, e ainda acredito nisso, que me sentia famoso apenas um mês por ano, no lançamento deHarry Potter, quando faço todas essas entrevistas, me vejo nos pôsteres e nas laterais dos ônibus. E então tudo vai embora, me esqueço disso e vou viver minha vida com meus amigos que, fico feliz de dizer, não pensam em mim com Dan, o cara famoso, mas sim como Dan, o bobo (risos). Sabe? Fico feliz com isso.
Daniel – Sim... Certamente há um elemento disso, estaria mentindo se negasse. Há momentos em que você se sente inibido. Mas preciso ser honesto e dizer que tenho bastante sorte, isso não acontece com muita frequência. Minha visão é que muita gente fotografada frequentemente pelos paparazzi está indo a todos os lugares errados ou então está avisando os fotógrafos. Se você quer ser deixado em paz, não é tão difícil assim. Mas é bem mais complicado para as mulheres. Costumava dizer, e ainda acredito nisso, que me sentia famoso apenas um mês por ano, no lançamento deHarry Potter, quando faço todas essas entrevistas, me vejo nos pôsteres e nas laterais dos ônibus. E então tudo vai embora, me esqueço disso e vou viver minha vida com meus amigos que, fico feliz de dizer, não pensam em mim com Dan, o cara famoso, mas sim como Dan, o bobo (risos). Sabe? Fico feliz com isso.
ÉPOCA – Você saiu na capa de uma revista com a manchete: “Daniel precisa de um encontro”. É tão difícil assim?
Daniel – Sempre conheci pessoas por meio do trabalho. É interessante sair para conversar com alguém completamente novo. Não sou o mais tranquilo com as mulheres. Como vocês devem ter percebido, tenho tendência de falar demais e com muita frequência digo besteira. Mas, em minha defesa, tendo a fazer as pessoas rirem. É minha única arma na artilharia dos encontros (risos). (Daniel estaria agora namorando Olive Uniacke, enteada de David Heyman, produtor de Harry Potter) (A assessora que está na sala interrompe) Ele não está tão triste quanto parece... É... Eu... Eu... Eu amo garotas! (risos)
Daniel – Sempre conheci pessoas por meio do trabalho. É interessante sair para conversar com alguém completamente novo. Não sou o mais tranquilo com as mulheres. Como vocês devem ter percebido, tenho tendência de falar demais e com muita frequência digo besteira. Mas, em minha defesa, tendo a fazer as pessoas rirem. É minha única arma na artilharia dos encontros (risos). (Daniel estaria agora namorando Olive Uniacke, enteada de David Heyman, produtor de Harry Potter) (A assessora que está na sala interrompe) Ele não está tão triste quanto parece... É... Eu... Eu... Eu amo garotas! (risos)
ÉPOCA – Ainda escreve poesia?
Daniel – Não tanto quanto antes. Mas, quando faço, é bem melhor. No primeiro ano, acho que escrevi uns 60 poemas, foi uma quantidade absurda. Agora, faço menos. Quero escrever contos. Só não sei sobre o que escrever.
Daniel – Não tanto quanto antes. Mas, quando faço, é bem melhor. No primeiro ano, acho que escrevi uns 60 poemas, foi uma quantidade absurda. Agora, faço menos. Quero escrever contos. Só não sei sobre o que escrever.
ÉPOCA – E dirigir, tem vontade?
Daniel – Definitivamente! Agora estou parecendo o cara mais ambicioso! (risos) Eu adoraria dirigir. Sempre disse isso, mas nunca achei que realmente estava em mim, até o último filme. Acho que seria muito bom em administrar o set, todos os diretores precisam se ver como capitães do navio e tratar todos no set com respeito. Todo diretor que grita e esperneia é um idiota na minha opinião. Eu seria ótimo na administração do set, seria ótimo com os atores, mas tenho muito a aprender sobre os aspectos técnicos, sobre câmera, lentes e filtros.
Daniel – Definitivamente! Agora estou parecendo o cara mais ambicioso! (risos) Eu adoraria dirigir. Sempre disse isso, mas nunca achei que realmente estava em mim, até o último filme. Acho que seria muito bom em administrar o set, todos os diretores precisam se ver como capitães do navio e tratar todos no set com respeito. Todo diretor que grita e esperneia é um idiota na minha opinião. Eu seria ótimo na administração do set, seria ótimo com os atores, mas tenho muito a aprender sobre os aspectos técnicos, sobre câmera, lentes e filtros.
ÉPOCA – Quando você está no set, é curioso?
Daniel – Estou sempre perguntando tudo a todos! Principalmente na área técnica e de efeitos especiais. São coisas sobre as quais não entendo nada e, se não entendo nada, quero saber. Sim, sempre fui curioso.
Daniel – Estou sempre perguntando tudo a todos! Principalmente na área técnica e de efeitos especiais. São coisas sobre as quais não entendo nada e, se não entendo nada, quero saber. Sim, sempre fui curioso.
ÉPOCA – Mesmo quando era pequenininho?
Daniel – Sim. Ficava chateando todo o mundo. Se bem que eu era muito irritante no primeiro filme... Me lembro do camareiro, Will, que virou um dos meus melhores amigos, mas a quem eu sempre estava chutando. Nesse sentido, realmente amadureci. Chuto as pessoas bem menos hoje em dia (risos).
Daniel – Sim. Ficava chateando todo o mundo. Se bem que eu era muito irritante no primeiro filme... Me lembro do camareiro, Will, que virou um dos meus melhores amigos, mas a quem eu sempre estava chutando. Nesse sentido, realmente amadureci. Chuto as pessoas bem menos hoje em dia (risos).
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